Ela é feita de que? Que contrastes vejo nela,
Se está ferida não mostra, e mesmo escrava faz-se bela.
Contudo não contenta mais o ser tão preterida,
Apesar de desejada quer por fim ser mesmo vista.
Quem não ama de verdade não pode jamais percebe-la,
Mas quem sente a dor na carne sabe ler o que ela pensa.
E num toque tão Divino de repente despertou
Deixou de ser escrava e livre, livre se tornou.
Olha agora como é linda a menina na mulher,
Sabida fez escolhas, e por fim sabe quem é.
Eduardo Pessoa Goulart
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